domingo, 9 de junho de 2019

Música: Fábrica
                             Renato Russo
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão

Deve haver algum lugar
Onde o mais forte não
Consegue escravizar
Quem não tem chance

De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?

O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada
De tanto brincar com fogo

Que venha o fogo então

Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais.
                                                       Composição: Renato Russo
Entendendo a canção:
01 – Quem seria o eu-lírico presente na canção?
      Um operário que trabalha em uma fábrica.

02 – Quais os desejos desse eu?
      Quer justiça, trabalhar em paz, num trabalho honesto e não escravizado.

03 – A quem ele dirige seus anseios?
      Aos empresários.

04 – Em certo momento da questão, o eu-lírico questiona “De onde vem a indiferença temperada a ferro e fogo?” Quais seriam possíveis respostas para este questionamento?
      É uma forma extrema dum conflito em que se recorrem a todos os meios, especialmente os violentos, para aniquilar os operários.

05 – O autor da canção também cita questões relacionadas ao meio ambiente. Comente.
      Nos versos: “O céu já foi azul, mas agora é cinza / O que era verde aqui já não existe mais”. O eu poético fala da poluição e do desmatamento.

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