Música: Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para.
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara.
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência.
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não
A vida é tão rara.
Composição: Dudu Falcão / Lenine.
Entendendo a canção:
01 – De que trata a canção?
Fala sobre a questão do tempo no mundo atual e a maneira como ela nos afeta.
02 – Na primeira estrofe o eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos. Copie os versos.
“Até quando o corpo pede / Um pouco mais de alma / A vida não para”.
03 – Nos versos: “Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência.”
O que o eu lírico quis dizer?
Que estamos tão acostumados com a nossa rotina que acabamos achando normal todas as coisas. Queremos somente a resolução de nossos problemas. A consequência disso não importa. Ele diz não ter, mas fingi ter paciência.
04 – Na segunda estrofe, o eu lírico recusa-se a ter pressa. A justificativa está expressa no item:
a) A vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo.
b) A valsa é um estilo de música que não exige pressa dos bailarinos.
c) O eu lírico não gosta de seguir padrões a ser igual a todo mundo.
d) O eu lírico relaciona a loucura a ideia de ter pressa.
05 – Segundo a canção, é correto afirmar:
a) O eu lírico crê que as pessoas estão necessitando de alma porque vivem com paciência.
b) O eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo.
c) As pessoas prendem-se ao fato de a vida não parar para ter pressa de viver.
d) A recusa à pressa foi uma necessidade do eu lírico, não uma opção.
06 – Nos versos 17 e 18, há duas indagações feitas pelo eu lírico – uma em que ele se exclui e a outra em que se inclui. Sobre elas, é correto afirmar:
a) Sua inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo.
b) Sua exclusão na primeira pergunta indica que ele se coloca como um entendimento superior em relação às pessoas.
c) Sua exclusão na segunda pergunta indica que ele também se percebe na velocidade do tempo.
07 – Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que:
a) Por vezes necessitamos sair do automatismo da vida cotidiana.
b) Sentimos necessidade de rezar.
c) Sentimos necessidade de sermos bons.
d) O eu lírico associa alma à paciência.
08 – “Eu sei / A vida não para” (v. 22-23). Na canção, saber que “A vida não para”, significa:
a) Aceitar a existência de um modo de vida mecânica, ainda que não concorde com ele.
b) Conformar-se, até certo ponto, com o modo corrido de viver a vida.
c) Ironizar a falta de vontade de uma mudança radical no modo de vida.
d) Compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária.
09 – A oposição que baseia a canção é:
a) Velocidade X loucura.
b) Pressa X paciência.
c) Mundo X tempo.
d) Paciência X calma.
10 – A expressão “Vou na valsa” (v. 09) no contexto da canção significa:
a) Distanciar-se das pressões da correria da vida.
b) Seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se.
c) Brincar com necessidade de tempo para tudo.
d) Negar-se a um posicionamento sobre a questão.
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